O ex-empresário do Guns N’ Roses, Alan Niven, está processando a banda por seus esforços para supostamente bloquear o lançamento de seu novo livro de memórias. Sound N’ Fury: histórias de rock ‘n’ roll.
Niven trabalhou com várias bandas de hair metal e hard rock nos anos 80 e 90, mas provavelmente ainda é mais conhecido por seu tempo com o Guns N’ Roses, que cobriu grande parte dos primeiros dias da banda e sua ascensão ao estrelato (1986 a 1991). No centro da disputa entre a banda e o ex-empresário está um acordo de aquisição que foi assinado quando os dois lados se separaram, afirmou o Guns N’ Roses. Som e Fúria violou uma cláusula de confidencialidade do acordo, enquanto Niven argumentou que o acordo de confidencialidade era “nulo e inexequível”.
Um representante do Guns N’ Roses não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
De acordo com a ação judicial, obtida por Pedra rolandoo acordo de aquisição “não foi assinado por todos os seus membros”, o que era necessário para que fosse “efetivo”. (Afirma especificamente que Axl Rose “não assinou o contrato”.) Niven também argumenta que os próprios membros do Guns N’ Roses violaram essencialmente a cláusula de confidencialidade quando falaram ou escreveram anteriormente sobre Niven de uma maneira descrita no processo como “inflamatória ou mesmo difamatória”.
Especificamente, a denúncia afirma que Slash e Duff McKagan escreveram sobre Niven “de uma maneira que viola o Acordo” e que Rose falou repetidamente sobre Niven de uma maneira que “viola o Acordo”.
O processo de Niven também afirma que o Guns N’ Roses nunca “reclamou” quando Niven respondeu a citações sobre ele na imprensa ou falou sobre a banda em entrevistas. Ele afirma ainda que foi convidado por integrantes da banda para participar de documentários sobre o grupo, e que entre 2015 e 2018, “um integrante do GNR trocou diversos e-mails com Niven a respeito do livro e o incentivou a escrevê-lo”.
Para lançar ainda mais dúvidas sobre o contrato, Niven afirma que estava em “grande sofrimento pessoal” quando assinou o acordo de aquisição. O processo diz que ele foi “fraudado por seu ex-funcionário, pelo advogado da banda e por sua banda” e “forçado a pagar muito menos indenização do que teria recebido se tivesse permanecido no GNR”.
Som e Fúria foi originalmente programado para ser lançado no final de junho, mas a denúncia afirma que o Guns N’ Roses enviou uma carta à editora de Niven, a ECW Press, em maio, citando o acordo de confidencialidade. “Devido às ameaças da GNR Som e Fúria está armazenado em um depósito”, diz o processo, acrescentando: “Milhares de cópias de Sound N’ Fury foram impressas e os custos de armazenamento continuam a ser incorridos. A data de publicação foi adiada diversas vezes. O público está antecipando o lançamento do livro e Niven recebeu pré-encomendas.” (As pré-encomendas atuais exigem o lançamento do livro em 2026.)
Niven busca julgamento pela inaplicabilidade do Contrato, bem como julgamentos por violação ou interferência no contrato.



