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Victoria Tolosa Paz e Hugo Yasci sobre o tratado com os EUA

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Em entrevista exclusiva com O Intraagente, Victoria Tolosa Paz Aviso sobre o efeito Acordo Entre a Argentina e os Estados Unidos e “submissão”, disse ele, refere-se ao país. Hugo Yaskey Ele apoiou as críticas e pediu um debate urgente no Congresso. As letras miúdas da consciência são desconhecidas, o que levanta dúvidas.

Preocupação com acordo bilateral

Tolosa Paz analisou o acordo entre a Argentina e os Estados Unidos e garantiu que o governo não deixou claro o seu alcance. Ele disse que o acordo foi promovido a partir de Washington e não de Buenos Aires. Para ela, o gesto identificou o real problema. Ele questionou que alguns deputados estivessem falando sobre a possibilidade de um acordo de livre comércio sem debate no Congresso. Afirmou que a informação veio através de canais não oficiais, o que causou ainda mais preocupação.

O líder da Union pour la Patria confirmou que qualquer acordo desta dimensão teria de passar pelo Congresso. Ele mencionou as comissões de relações exteriores, comércio e indústria como áreas-chave. Explicou que tal acordo poderia modificar as políticas tarifárias e afetar as relações com o principal parceiro comercial do país, o Brasil. Ele observou que uma mudança repentina nas normas do comércio externo afectaria sectores sensíveis da economia.

Tolosa Paz descreveu a situação industrial como “crítica”. Ele destacou que o país perdeu mais de 55 mil empregos industriais desde a posse do governo de Javier Milie. Ele argumenta que este cenário torna mais perigosa qualquer negociação com desequilíbrios de poder. Salientou que câmaras sectoriais como a ADIMRA já manifestaram a sua preocupação sobre o impacto do acordo na indústria metalúrgica e agrícola.

Impacto na produtividade e risco para o Mercosul

O porta-voz confirmou que o acordo entre a Argentina e os Estados Unidos não trouxe benefícios tangíveis para a agricultura, a metalurgia, a indústria automobilística ou a indústria farmacêutica. Ele disse que nenhum setor recebeu benefícios específicos. Alertou para as relações comerciais desiguais que, na sua opinião, poderiam prejudicar a produção nacional. Para ela, a falta de informações oficiais torna mais urgente a explicação do governo.

Tolosa Paz também mencionou o risco do Mercosul. Ele lembrou que a Argentina assinou acordos com o Brasil e a aliança. Um acordo de livre comércio assinado unilateralmente contradiria os compromissos anteriores, disse ele. Ele considerou que o país deveria melhorar a sua balança comercial e fortalecer a sua indústria antes de avançar com decisões que mudariam o equilíbrio regional.

A reivindicação de Yaskey por transparência

Hugo Yasci critica isso. Em conversa com este meio, afirmou que não é possível assinar acordos “opacos” que não expliquem o seu conteúdo. Ressaltou que este acordo foi apresentado no mesmo pacote dos acordos com Guatemala, Equador e El Salvador. Explicou que estes países não possuem indústrias desenvolvidas, PME integradas ou setores tecnológicos comparáveis ​​aos da Argentina.

O legislador alertou que a Argentina investiu décadas na construção de capacidades industriais, de satélite e de conhecimento. Ele mencionou que essas conquistas deveriam ser preservadas em quaisquer negociações. Ele também questionou o contexto político em que este acordo foi emitido. Ele disse Donald Trump Ele vinculou a ajuda económica à Argentina aos resultados eleitorais, que afirmou revelarem motivação geopolítica.

Yaskey instou o Congresso a discutir todos os aspectos do acordo. Para ele, o país precisa de transparência e discussão aberta que esclareça a verdadeira extensão do entendimento entre Argentina e Estados Unidos. Ele considerou que o impacto produtivo deveria ser avaliado antes de prosseguir com compromissos internacionais.

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