O UCR A discussão recomeçou eutanásia Na Argentina um projeto Visa permitir que a assistência médica acabe com a vida em casos de doenças graves. O deputado Lisandro Neary liderou a proposta e foi acompanhado por parlamentares de sua coligação. Fontes parlamentares indicaram que uma discussão sobre este assunto poderia ser realizada no início da Sessão Geral de 2026.
A UCR reativou o debate sobre a eutanásia na Argentina
A eutanásia está de volta aos holofotes no Congresso. Representantes da UCR apresentaram um projeto que visa regulamentar sua aplicação na Argentina. A iniciativa garante que pessoas com doenças terminais possam solicitar assistência médica para pôr fim à vida. O texto estabelece controles rígidos e uma política clara.
A inspiração vem da mão de Lisandro Neary. Mendoza adotou a exigência histórica do radicalismo parlamentar. Existem outros cinco membros da aliança junto com ele. Todos concordaram na necessidade de avançar para um quadro jurídico que forneça garantias. O projeto define padrões, supervisão profissional e sistema de salvaguardas para evitar abusos.
Hoje rege a Lei 26.742, que regulamenta a “morte com dignidade”. Esta regra permite recusar tratamentos médicos. No entanto, não permite uma assistência ativa para acelerar o processo final. A proposta da UCR tenta dar um passo adiante. O objetivo é permitir a eutanásia ativa em condições severas.
Mudança legal com controles e salvaguardas
O projeto introduz diretrizes específicas. Entre elas, a possibilidade de retirar a decisão a qualquer momento. Também garante cobertura total do sistema de saúde. A mudança se estende aos setores público e privado. Além disso, prevê sanções para quem bloquear o acesso à prática sem motivos válidos.
A proposta procura evitar lacunas jurídicas. Estabelecer um esquema de supervisão que inclua médicos, psicólogos e comitês de ética. O sistema visa analisar rigorosamente cada caso. Este processo é ativado apenas em caso de doenças graves, crônicas ou irreversíveis.
Origem uruguaia e influência regional
O contexto regional desempenha um papel fundamental. Em outubro de 2025, o Uruguai aprovou a primeira lei sul-americana de eutanásia. O seu parlamento aprovou um texto que regulamenta integralmente a morte assistida. Esta decisão estabelece um precedente importante nesta área.
A Colômbia já passou por canais legais. O seu Tribunal Constitucional iniciou esta prática em 1997. O Uruguai, por outro lado, fê-lo através de uma lei votada após cinco anos de debate. Esse cenário influenciou o debate local. O UCR Ele chamou isso de prova de que o consenso era possível.
O Congresso da Argentina poderá voltar ao assunto em 2026. O projeto UCR foi o primeiro na agenda das sessões ordinárias. Seu tratamento está aberto a debates delicados. Também marca um passo decisivo no debate sobre a eutanásia na Argentina.



