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Soldados armados no Mali estão executando publicamente a imitação de Mariame Cissé no TikTok, diz a polícia World News

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Homens armados no Mali sequestraram e executaram publicamente o criador do TikTok, que as autoridades locais disseram ser um apoio aos vídeos militares do país da África Ocidental.

Mariame Cissé foi presa na sexta-feira no mercado semanal de Echel, ao lado de Yehia Tandina, prefeito da vizinha Timbuktu.

Ela descreveu como na noite seguinte os mesmos homens a levaram de volta à Praça da Independência, em Tonka, e a exibiram diante de uma multidão.

O major Tonka, local onde ocorreu a execução, confirmou o assassinato, mas disse não ter mais informações.

Imagem:
Foto: @marimacisse57/TikTok

A vila fica às margens do Rio Negro, aproximadamente no meio do país. Sabe-se que membros do grupo afiliado da Al Qaeda, Jama’at Nusrat ul Islam wa al Muslimin, ou JNIM, operam lá.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo assassinato.

Cissé, que não era militar, por vezes publicava fotografias de mais de 140 mil dos seus seguidores no serviço militar, o que se pensa ter sido notado pelas forças armadas.

Ele recebeu ameaças de morte vários dias antes de ser sequestrado, segundo o prefeito de Timbuktu.

No último TikTok, postado poucos dias antes de seu assassinato, Cissé pode ser visto feliz com a música enquanto ri e dança.

O vídeo recebeu centenas de comentários de luto por sua morte e o TikToker continua ganhando milhares de seguidores à medida que a notícia de seu assassinato se espalha.

O Mal luta contra grupos armados desde 2012, uma luta que já dura há uma década. Os militares tomaram o poder em 2020 com o objetivo de reduzir as suspeitas.

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No ano seguinte outro tribuno militar assumiu o controle da situação. A insegurança piorou desde então, segundo o grupo de monitoramento.

Os grupos armados, especialmente a JNIM, operam em grandes áreas das zonas rurais. A nação das Águias está agora sob um cerco de dois meses imposto por grupos afiliados à Al Qaeda.

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