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Roderic Santoro estrelará ‘Son of a Thousand Men’, da Netflix

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IMPORTANTE: O brasileiro é o mais recente desenvolvedor da Netflix O filho de Miliaadaptação do romance Mãe, de Walter Hugo. Conta a história de Crisóstomo, um pescador que vivia fora da sociedade dominante e sonha em ter um filho. A sua vida muda drasticamente quando conhece Camilo, interpretado por Miguel Martines, o menino órfão de quem cuida. Rodrigo Santoro300, Ame de verdade) conversou com o Deadline para falar sobre interpretar Crisóstomo, e o roteirista e diretor Daniel Rezende nos conta sobre o fechamento do roteiro e a direção.

DRENAGEM: Daniel, esse romance não é fácil de adaptar, qual foi sua abordagem?

Daniel Rezende: Já ouvi de muitos que é impossível adaptar o livro pela forma como Walter Hugo Mãe tratou as palavras em Lusitânia; É tão poético, tão sensual, tão mágico. Não pensei o quão difícil seria se ajustar. Fiquei completamente emocionado com o livro e emocionado com sua humanidade. Descreveu muitos sentimentos aos quais me senti conectado.

(LR) Rodericus Santoro Crisóstomo e Diretor Daniel Rezende

Marcus Serra Lima/Netflix

DRENAGEM: Rodericus, o que você viu no personagem Crisóstomo?

Rodrigo Santoro: Está profundamente conectado à natureza e profundamente desconectado dos humanos, da sociedade. Isso cria um homem muito sábio, de certa forma, porque está unido à mãe natureza, mas também rústico, e de todos os tipos de vícios e códigos que temos na nossa sociedade. Faz muita diferença para uma pessoa que é completamente aberta e não faz julgamentos, e que realmente ouve.

DRENAGEM: O que você pediu ao Rodrigo como diretor de cinema?

DANIEL REZENDE: É diferente de todos os papéis que ele já desempenhou. No livro, Crisóstomo fala muito. No filme, nós o deixamos bem quieto. Ele não fala muito.

Algo que foi muito importante para mim neste filme foi criar essa relação de masculinidade que não vejo na arte. É masculino que se baseia na escuta, na empatia e na conexão. Crisóstomo cresceu afastado da sociedade, pois não conhece os códigos, não tem as opiniões da sociedade. Ele está conectado com a natureza, mas não sabe se conectar com as pessoas. Ele não tem medo de mostrar o seu coração, nem julga.

DRENAGEM: Roderick, Em primeiro lugar o filme é sobre família e adoção, mas você acha que existem outros temas?

Rodrigo Santoro: Crisóstomo quer ser pai e procura um filho, mas o filme vai além do homem adotivo. O filme tenta explorar a ideia de adoção do ‘outro’; a outra pessoa, adotando o mundo, adotando a si mesmo, e a gente realmente olha para o mundo no qual estamos desesperados para encontrar conexões, mas ficamos cada vez mais em nossas tendas. Não olhamos nos olhos de outra pessoa. Não paramos de conversar.

DRENAGEM: Você escreve e dirige então a inspeção das palavras e do visual e do filme. O que você procura em termos de estética e som?

DANIEL REZENDE: Foi a primeira vez que escrevi o guião sozinho e tive que fugir às palavras que o Valter usa no livro e a esta obra poética sentida nas imagens, no silêncio e nas situações cinematográficas. O maior desafio é criar esse realismo mágico, em que não há lugar, nem tempo.

Afinal, a direção de arte, o figurino, tudo foi feito por nós para que não entendamos onde estamos, e pertencemos a esse sistema, que está aqui e agora, mas também em todo lugar e a qualquer hora. A sensação é precipitação.

DRENAGEM: Daniel fala sobre o sentido do tempo, mas qual é a ressonância com o mundo em que vivemos hoje?

Rodrigo Santoro: Crisóstomo é muito contemporâneo e perfeito para o mundo em que vivemos e para todas as discussões que temos sobre masculinidade e conexão num mundo onde estamos muito ocupados com o quanto devemos fazer e o quanto devemos ganhar.

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