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O genro do presidente Donald Trump, Jared Kushner, revelou detalhes no programa “60 Minutes” de domingo sobre o acordo de cessar-fogo em Gaza e as negociações de paz, após décadas de “jogos de palavras estúpidos” na região.
Kushner conversou com o enviado especial dos EUA, Steve Wittkoff, sobre o papel deles em ajudar a mediar um acordo entre Israel e o Hamas após a guerra de dois anos. A apresentadora Leslie Stahl descreveu os dois como confiando nas “técnicas intensamente pessoais dos negociadores imobiliários”, incluindo “promessas, proteções ou punições presidenciais pendentes”, em oposição às técnicas diplomáticas padrão.
Kushner disse a Stahl que os problemas decorrentes dos “jogos de palavras estúpidos” levantados por diplomatas são, em última análise, “simples”.
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O presidente israelense Isaac Herzog se reúne com os enviados especiais do presidente dos EUA, Donald Trump, Jared Kushner e Steve Witkoff, na residência do presidente em Jerusalém, quinta-feira, 9 de outubro de 2025. (Cortesia do Gabinete do Presidente)
“Queríamos que os reféns fossem retirados”, disse Kushner. “Queríamos um verdadeiro cessar-fogo que ambos os lados respeitassem. Precisávamos de uma forma de levar ajuda humanitária às pessoas. E depois tivemos de escrever todas estas palavras complicadas para contrariar 50 anos de jogos de palavras estúpidos que toda a gente na região estava habituada a jogar. Ambos os lados queriam um objectivo. E todos tinham de encontrar uma forma de ajudar a chegar lá.”
Na entrevista, Stahl pressionou Kushner e Witkoff sobre os seus acordos comerciais anteriores com países do Médio Oriente e se representavam um conflito de interesses.
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O presidente dos EUA, Donald Trump, posa com um acordo assinado pelos líderes mundiais numa cimeira sobre o fim da guerra de Gaza, no meio de uma troca de prisioneiros-reféns mediada pelos EUA e de um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, em Sharm el-Sheikh, Egipto, a 13 de Outubro de 2025. (Suzanne Plunkett/Reuters)
“O que as pessoas chamam de conflitos de interesse, Steve e eu chamamos de experiência e relacionamentos de confiança em todo o mundo”, disse Kushner. “Se Steve e eu não tivéssemos estas relações profundas, o acordo para libertar estes reféns não teria acontecido. Temos relações de confiança no mundo árabe e em Israel, onde ambos fizemos negócios no passado.
Witkoff confirmou a Stahl que os israelenses e os catarianos se abraçaram depois que o acordo foi alcançado.
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Jared Kushner argumentou que a sua experiência empresarial no Médio Oriente ajudou nas negociações. (Alex Wang/Imagens Getty)
“Pensei comigo mesmo: ‘Gostaria que o mundo pudesse ver isso'”, disse Witkoff. “Gostaria que as pessoas pudessem ver as pessoas do Catar abraçando as pessoas de Israel. E, a propósito, isso aconteceu com os turcos e com os egípcios, o que, não sei, faz você se sentir muito bem com as possibilidades do mundo.”
Israel e o Hamas concordaram com um acordo de cessar-fogo em 8 de outubro, quase dois anos após o início da guerra em 2023.
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Antes de o episódio ir ao ar, Israel acusou o Hamas de violar o acordo de cessar-fogo, fazendo com que o acordo fracassasse brevemente antes de ser retomado.