Ministro das Relações Exteriores de IsraelSir Gideon acusou o regime Nicolás Maduro para atuar como coadjuvante Narcoterrorismo Alertou para as ligações entre o movimento islâmico na América do Sul e o Hezbollah, o Hamas, os Houthis e as redes criminosas regionais. O Paraguai disse no Congresso que a situação exigia atenção internacional e que se esperava mais cooperação em segurança.
Israel alerta sobre o papel de Maduro
Em seu discurso perante o Congresso paraguaio, Gideon Sar Nicolás Maduro acusou o governo de facilitar a presença de grupos islâmicos na região. Ele argumenta que a Venezuela se tornou um ponto estratégico para estruturas ligadas ao narcoterrorismo e que essas conexões têm alcance global. “O nexo desta rede é a Venezuela”, disse ele, descrevendo o progresso das organizações armadas na América do Sul.
Essas alianças incluem o Hezbollah, o Hamas e os rebeldes Houthi do Iémen, disse Sar. Enfatizou que a situação é agravada pelas rotas de contrabando e pelas atividades que combinam interesses criminosos com motivos políticos importados do Médio Oriente. Segundo explicou, esta rede causou preocupação em muitos países e motivou a sua visita à região.
O ministro das Relações Exteriores de Israel destacou que a administração Maduro exacerbou a crise humanitária que afeta milhões de venezuelanos. Mencionou o impacto regional da migração e disse que a instabilidade favorece a ação dos grupos armados. “Esta é a base das atividades terroristas do Hezbollah”, disse ele, apelando a uma resposta coordenada ao fenómeno.
Hezbollah, Gaza e Iémen na agenda regional
Sarr identificou o Líbano, Gaza e o Iémen como “estados terroristas” onde organizações armadas se tornaram parte do aparelho governamental. Deixou claro que esta estrutura não se limita aos países do Médio Oriente, mas redes semelhantes já funcionam em África e na América Latina. Para Israel, o desafio é evitar que estas alianças se consolidem em áreas onde há espaços para atividades ilegais.
Em Assunção, Saar assinou acordos de cooperação com o presidente Santiago Pena e autoridades paraguaias. Estes acordos incluem assistência técnica às forças policiais e militares, com ênfase na luta contra o terrorismo e a criminalidade internacional. Agradeceu a transferência da embaixada do Paraguai para Jerusalém e destacou o apoio do Chanceler Rubén Ramírez Lezcano.
O diplomata também mencionou o recente ataque a um comandante do Hezbollah em Beirute. Haitham Ali Tabatabai, que foi morto por Israel, “tem sangue americano nas mãos”, disse ele. Ele negou que a operação violasse a soberania libanesa. Assegurou que a presença militar do Hezbollah já representa uma violação do controle estatal naquele país.
Durante a visita, Sir manteve reuniões com empresários e autoridades locais para fortalecer os laços comerciais e de defesa. Ele afirmou que Israel continuará a sua política de ataques preventivos enquanto o Hezbollah estiver armado. Ele disse que o Líbano permanecerá sob “ocupação iraniana” até que a organização xiita perca a sua capacidade militar.
Ao final de seu discurso no Congresso paraguaio, Saar alertou para o perigo dos “corredores de terror” que unem máfias criminosas da América do Sul com atores armados do Oriente Médio. Ressaltou que a coordenação regional é fundamental para evitar o crescimento deste tipo de redes e confirmou que sua visita à Argentina continuará.



