George Macri a distância foi mais uma vez marcada com o governo nacional e Condicionado Seu apoio Orçamento 2026. O chefe do governo de Buenos Aires alertou que o país estava atrasando os pagamentos da coparticipação federal e exigiu que as transferências fossem regularizadas antes do debate parlamentar. Segundo o Supremo Tribunal Federal, a cidade deve receber 2,95% dos recursos de co-participação conforme acordo.
George Macri processado por co-parceria
Em conversa com a Rádio La Red, Macri explicou que o governo nacional não cumpre os prazos de pagamento. “Sentamos e concordamos com um mecanismo diferente, que o governo solicitou, e eles assumiram esse compromisso perante o tribunal”, disse ele.
O contrato garante gotejamento diário de 1,40% e repasses semanais de 1,55%. Mas esses pagamentos não são recebidos dentro do prazo. “Nasce uma nova dívida e não está a ser cumprida”, acrescentou o chefe do Governo.
Macri garantiu compreender as dificuldades financeiras do executivo, mas deixou claro que as responsabilidades entre os Estados devem ser refletidas no orçamento. Além disso, confirmou esta terça-feira que tentará resolver o litígio com o ministro das Finanças, Luis Caputo.
Reuniões políticas e tensões
No ano passado, a Cidade e a Nação encerraram a disputa judicial e anunciaram um entendimento para garantir o aumento das exportações. “Queremos dizer com certeza ao povo de Buenos Aires que chegamos a um acordo que nos permitirá dar respostas”, expressou Macri após a audiência na Suprema Corte.
A actual disputa prejudicou mais uma vez a relação entre PRÓ e avanços da liberdade. Embora sejam parceiros eleitorais, as suas diferenças de gestão intensificaram-se nos últimos meses. “Tenho visto muitas vitórias depois da vitória eleitoral. Eleições intermediárias não definem tudo. É preciso ser humilde e trabalhar em conjunto”, disse o presidente de Buenos Aires.
A exigência de coparticipação é um dos principais temas da discussão do orçamento para 2026. A Prefeitura antecipa que o PRO Block não avançará com o projeto se o Governo Nacional não regularizar os pagamentos devidos.



