Menos de duas semanas antes do início das sessões extraordinárias, A Casa Rosada entrou na fase decisiva das negociações com os governadores Proteger os votos que permitem avançar com o novo pacote legislativo. A preferência do partido no poder é clara: Aprovar o orçamento de 2026O Lei de Inocência Fiscal E o Reforma trabalhistaTrês projetos-chave para a segunda parte da gestão Xavier Miley.
As conversações, mantidas em segredo durante semanas, intensificaram-se após as eleições intercalares, onde o governo saiu forte e o Kirchnerismo sofreu outro revés que enfraqueceu o seu peso territorial.
Personagem principal e mapa de alianças de Diego Santilli
Ministro da Administração Interna, Diego SantilliCom exceção de quatro alinhados ao kirchnerismo radical, 20 governadores foram responsáveis pelo diálogo: Axel Kisiloff, Gildo Infran, Gustavo Melella e Ricardo Quintela. “Não adianta negociar com quem não está disposto a gerir as suas províncias ou a seguir o rumo nacional”, opinaram fontes oficiais.
Dos líderes que aceitaram dialogar, Santilli já se reuniu com 15 e em poucas horas vai agregar Juzine. Carlos Sadir. Eles ainda estão pendentes George Macri (CABA), Maximiliano Pullaro (Santa Fé), Sérgio Ziliotto (La Pampa) e Claudio Pogi (São Luís).
Paralelamente o governo já dispunha de um relatório detalhado dos pedidos de cada província que Santilli devia fornecer ao Chefe da Casa Civil Manuel AdorniEntão mais tarde Luís Caputo Defina o que é economicamente viável.
ATN selecionado e prêmios para províncias “ordenadas”
Uma decisão política foi tomada: Existem fundos e benefícios, mas não para todos. A Casa Rosada quer premiar quem aplica os seus próprios cortes e segue o rumo nacional e tem representação legislativa relevante.
“Não podemos recompensar todos. Há governadores que não fazem o mínimo esforço para cortar custos” alertou um responsável libertário. E numa aparente referência aos distritos governados pelo Kirchnerismo.
Segundo fontes oficiais, quem tem as contas equilibradas – como Entre Rios Rogélio Frigério– tem prioridade na concessão ATNGarantias para créditos internacionais e fundos para obras públicas.
Formação de bloco federal e isolamento do Kirchnerismo
Um movimento importante acontecerá nesta quinta-feira na Casa de Salta, onde reside o governador Gustavo Sanz levando à formação de um próprio bloco federalFormado por legisladores de Tucumán, Catamarca, Missões e Neuquén. Este grupo será crucial para as votações no Congresso.
O Kirchnerismo, pelo contrário, vem com uma bancada fraca, dividida e Union pour la patriae, longe do número necessário para bloquear os projectos.
O que o governo oferece em troca de apoio?
A discussão inclui:
- Liberar parte do imposto sobre combustíveis Para obras financeiras.
- Garantias do Tesouro Para que as províncias tenham acesso ao crédito internacional.
- Promovendo a reforma da Lei das GeleirasChave para províncias mineiras.
- Focado em ATNNão universal.
A Casa Rosada procura assim garantir a capacidade de governação, manter uma frente parlamentar e avançar com as reformas estruturais que a administração considera necessárias.



