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Compra de submarinos da França: Miley continua negociações

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A empresa francesa voltou então ao debate sobre política de defesa Grupo Naval O governo argentino confirmou publicamente que está em negociações ativas para a compra de três classes de submarinos Escorpião. É um projeto estratégico do Presidente Xavier Miley É visto como fundamental para a reconstrução das capacidades militares perdidas há sete anos, após o afundamento do país. ARA São João. Desde então, a Marinha não teve um único submarino operacional.

Pela primeira vez, um gestor de grupo naval falou abertamente sobre o assunto. Laurent Moure, Diretor de Vendas para a América Latina, Ele garantiu que a Argentina manifestou oficialmente a intenção de prosseguir com a compra. Os submarinos são convencionais, de propulsão diesel-elétrica, e permitem ao país voltar a ter presença subaquática no Atlântico Sul num contexto geopolítico cada vez mais controverso.

Mas esta operação representa um desafio monumental. O custo estimado é de aprox. 2,3 mil milhões de dólaresUm número que aponta para o cerne do problema: a capacidade de financiamento. O grupo naval confirmou que apesar da vontade política de Buenos Aires e Paris, o esquema financeiro que permitiria a ativação do acordo ainda não foi fechado.

O financiamento é uma barreira difícil para a compra

Mauer foi claro: “Ainda não há nenhum componente financeiro no acordo”. O número não é surpreendente. São projetos que levam tempo. anos Desde a assinatura até a entrega. Por exemplo, Brasil e França assinaram o acordo em 2008 e receberam o primeiro submarino apenas em 2019. Esta semana eles lançaram um quarto, mas avançando em direção a um movido a energia nuclear.

Para a Argentina, a equação é mais complicada. O país tem de decidir se contrairá um empréstimo ou optará por um mecanismo de alívio da dívida, conforme iniciado pelo Orçamento de 2025. Pagamento na entregaUma alternativa mais sensata no âmbito do sistema tributário promovido pela Milei. Além disso, o governo quer evitar a repetição dos erros do Kirchnerismo, onde projectos importantes foram deixados inacabados devido a fraquezas administrativas.

Mauer ressalta que nessas atividades os países costumam realizar 15% de entradaO restante está sujeito a acordos com bancos internacionais. Esses bancos – segundo o gestor – conhecem bem a Argentina e já financiaram operações defensivas, como IPOs comprados pela gestão de Mauricio Macri.

Fabricação local ou na França? Opções na tabela

Definir onde os submarinos serão construídos também determinará o prazo e os custos. O Brasil fabrica suas unidades no Itaguai com transferência de tecnologia. Mas a situação é diferente na Argentina. Moure é diplomático, mas realista: Thandanar precisa de investimentos profundos Estar em condições de produzir submarinos. E o governo deveria analisar detalhadamente se é melhor iniciar esse nível de industrialização ou dar prioridade à disponibilidade mais rápida de unidades.

Tal como aconteceu quando Sarkozy e Lula fecharam o acordo brasileiro, o grupo naval deixou claro que a decisão final dependeria do “mais alto nível político”. A relação entre Miley e França é excelente, destacada pelo próprio empresário como um ponto positivo para concluir o entendimento.

Uma oportunidade para reposicionar a Argentina na região

O Brasil possui hoje a frota de submarinos mais poderosa da América do Sul e está prestes a inaugurar seu primeiro navio movido a energia nuclear. Chile, Índia, Malásia e Indonésia também operam o Scorpene ou estão em construção. Argentina foi deixada para trás pelo desinvestimento nas últimas décadas -especialmente durante os governos Kirchneristas- e hoje enfrenta um cenário onde é um imperativo estratégico.

O Presidente considerou que restaurar a capacidade submarina era essencial para proteger os recursos e a soberania, especialmente no Atlântico Sul, que estava repleto de interesses internacionais. Com a confirmação pública do grupo naval, o rumo estava traçado: agora o combate seria económico e diplomático.

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