Na primeira fase, foi dada prioridade à cobertura dos bens em nome do arguido. Agora, estudam a possibilidade de manter esses ativos em sociedades anônimas.
No contexto da ordem de confisco de bens Cristina KirchnerO Departamento de Justiça de San Jose 1111 está avaliando o avanço. Nesse sentido, os promotores Diego Luciani e Sergio Mola já trabalham em uma segunda lista de bens a serem confiscados e vão apresentá-la ao tribunal. Ali ficará a atual casa da ex-presidente, que está em prisão domiciliar por condenação em um processo rodoviário.
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Foi adquirido um apartamento nas imediações da Constituição A família Kirchner Em 2010 por um valor próximo de US$ 370 mil, mas foi em nome da Hotesur. Os advogados do ex-presidente consideram-no inexpugnável porque se trata de bens doados aos filhos (Maximo e Florencia), mas os advogados insistem que foi adquirido com dinheiro da corrupção.
Na primeira fase é dada prioridade à cobertura dos bens em nome do arguido. Agora, estudam a possibilidade de manter esses ativos em sociedades anônimas.
A decisão judicial afetará o patrimônio de outros condenados no processo rodoviário, como o ex-presidente e empresário Lázaro Baez. Agora, eles estão nas mãos do Supremo Tribunal Federal, que é responsável por elencar e avaliar cada um deles. O processo pode levar meses.
Entre os bens a serem apreendidos está o Hotel Los Sass, em El Calafate, e a justiça deverá definir se deverá ser reaproveitado para fins sociais ou leiloado. Está avaliado em US$ 15 milhões. É propriedade dos filhos do ex-presidente Máximo e Florencia Kirchner, que poderiam entrar com um amparo e atrasar o processo. Este tribunal, formado por Horacio Rosatti, Carlos Rosencrantz e Riccardo Lorenzetti, determina o destino dos imóveis e decide se devem ser leiloados.
A decisão que ordenou o confisco dos bens de Cristina Kirchner após sentença no caso Rhodes destacou que em relação aos bens dos condenados beneficiários dos efeitos do crime – produto ou lucro -, o confisco faz parte da tradição histórica da Argentina. neutralizar os efeitos patriarcais do comportamento ilícito”.
“De acordo com a política pública de recuperação de bens corruptos, que é responsabilidade assumida internacionalmente pelo Estado argentino no âmbito da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, é apropriado considerar os bens confiscados dos condenados através de uma ação para compensar os danos sociais”, disse a resolução.



