Lauryn Hill presta uma homenagem sincera a seu amigo e colaborador de longa data D’Angelo após sua morte em 14 de outubro, aos 51 anos. compartilhou uma postagem emocionante no Instagram repleto de fotos da falecida lenda do neo-soul – incluindo um deles posando juntos, lado a lado – junto com uma mensagem profundamente pessoal que reflete seu talento artístico, influência e profundidade espiritual.
“As pessoas precisam de reflexão. Lamento não ter mais tempo com você”, escreveu Hill em sua legenda. “Sua beleza e talento inegáveis não eram deste mundo, e uma presença que não é deste mundo precisa de proteção em um mundo que anseia pela luz e unção de Deus.” Ele agradeceu a D’Angelo por ser um “farol de luz para uma geração e além” e por “abrir o caminho” para os artistas que o seguiram.
Hill elogiou D’Angelo por incorporar “o poder e a sensibilidade da masculinidade negra”, escrevendo: “Você nos comoveu, você nos comoveu, você inspirou e até intimidou outros a agirem com sua genialidade”. A sua mensagem terminou com uma oração sincera para que ele tivesse encontrado a paz “longe do egoísmo, do medo e da ganância” e o amor pela sua família e amigos verdadeiros.
A postagem rapidamente atraiu reações emocionais de fãs e artistas. A cantora HER comentou: “Que homenagem ❤️❤️❤️❤️❤️❤️”, enquanto outro usuário escreveu: “Vocês dois, separados e juntos, mudaram minha vida para melhor com sua música”. Outros refletiram sobre seu dueto atemporal, chamando-o de “eternamente lendário”.
Uma colaboração atemporal entre dois ícones
A conexão de Hill e D’Angelo é profunda, enraizada em seu dueto de 1998, “Nothing Even Matters”, do álbum histórico de Hill, “The Miseducation of Lauryn Hill”. A balada lenta e comovente tornou-se um dos discos mais marcantes do neo-soul, combinando suas harmonias características e intimidade emocional.
Em um Entrevista na Rolling Stone 2008D’Angelo relembrou a sessão, descrevendo Hill como “caloroso e doce” e dizendo que gravou seus vocais para a faixa em apenas uma hora. A colaboração deles representou a essência do soul do final dos anos 90 – autêntico, espiritual e baseado na emoção.
A nova homenagem de Hill reflete esse vínculo duradouro e arte compartilhada. Ela o agradeceu por “criar espaço em uma época em que não havia espaço como esse”, homenageando como ele influenciou uma geração inteira de músicos de R&B e soul.
O legado de D’Angelo e impacto cultural duradouro
Nasce Michael Eugene Archer, o D’Angelo ajudou a redefinir o R&B moderno através de sua mistura distinta de gospel, funk e soul. Sua estreia, ‘Brown Sugar’ (1995) inaugurou uma nova onda de neo-soul, enquanto ‘Voodoo’ (2000) – apresentando o agora icônico ‘Untitled (How Does It Feel)’ – o estabeleceu como uma das vozes mais inovadoras de seu tempo. O álbum liderou a Billboard 200 e lhe rendeu vários Grammys, incluindo Melhor Álbum de R&B.
Com apenas três álbuns – ‘Brown Sugar’, ‘Voodoo’ e ‘Black Messiah’ – D’Angelo deixou uma marca duradoura na música e na cultura. Sua vulnerabilidade, profundidade espiritual e talento artístico influenciaram inúmeros artistas, incluindo Beyoncé, Tyler, the Creator, Missy Elliott e Doja Cat.
Como Hill expressou em sua postagem, o espírito de D’Angelo continua a ressoar muito além de sua música. “O senhor nos emocionou, nos emocionou, inspirou e até intimidou outros a agirem com sua genialidade”, escreveu ele. “Eu amo e sinto sua falta. Que Deus dê paz e abrigo à sua família, verdadeiros amigos e verdadeiros admiradores, irmão, rei.”