A direção do Louvre defendeu à AFP na terça-feira a qualidade das vitrines que contêm as joias roubadas da galeria Apollo no domingo. pato acorrentado alegando que estão “aparentemente mais frágeis do que antes”.
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“O Museu do Louvre confirma que as vitrinas instaladas em dezembro de 2019 representam um avanço significativo em termos de segurança, uma vez que foi comprovado o grau de obsolescência dos equipamentos antigos e, se não forem substituídos, levarão à retirada das obras da vista do público”, afirmou a direção do museu parisiense.
“O roubo das joias da Coroa, ocorrido na manhã de 19 de outubro, poderia sem dúvida ter sido evitado se o Museu do Louvre não tivesse substituído as vitrines supostamente mais seguras que as guardavam para terceiros”, nota o jornal satírico.
No domingo, os criminosos levaram apenas alguns minutos para entrar na galeria Apollo através de um elevador de carga, quebrar rapidamente duas das três novas vitrines instaladas no final de 2019 para abrigar as joias preciosas com um moedor e sair com todas as oito joias.
Pato Acorrentado Afirma que uma antiga vitrine blindada, instalada na galeria na década de 1950 e dotada de um sistema que lhe permitia desaparecer no cofre “ao primeiro alarme”, teria sem dúvida ajudado a evitar roubos se tivesse sido mantida no lugar.
No entanto, a direcção do Louvre garante que este antigo sistema, que foi equipado com um novo mecanismo na década de 1980, “tornou-se inoperante e obsoleto devido ao fenómeno de bloqueio no rebaixamento das venezianas laterais”.
Segundo o museu, “muitos acidentes foram lamentados” e isso “colocou as obras em risco”.
A administração acrescenta que, após as obras iniciadas em 2014, foram encomendadas três novas vitrines “oferecendo todas as garantias necessárias”, incluindo as duas que avariaram no domingo.