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Microsoft diz que ataques cibernéticos russos visam principalmente membros da OTAN

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Os ataques cibernéticos atribuídos à Rússia ou a grupos russos concentraram-se na Ucrânia e nos estados membros da OTAN em 2025, de acordo com o relatório anual da Microsoft divulgado quinta-feira.

“Os atores estatais russos expandiram o alcance dos seus objetivos este ano, principalmente para se infiltrarem em redes e dispositivos na Ucrânia e nos estados membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte”, afirma o relatório de Defesa Digital da Microsoft (MDDR).

De acordo com este estudo, todos os 10 países mais alvo de ataques online por parte da Rússia ou de actores privados afiliados a ela eram membros da NATO, excepto a Ucrânia.

A Microsoft, que não detalha o número total de ataques, afirma que o número de ataques cibernéticos atribuídos a atores russos aumentou 25% num ano.

A empresa afirma que a Ucrânia continua a ser o país mais visado, com 25% dos ataques.

A gigante americana aponta também uma evolução nos alvos escolhidos por grupos ligados à Rússia.

Os ataques visaram, portanto, pequenas empresas em países aliados de Kiev. “Os intervenientes estatais russos também podem ver estes alvos mais pequenos como pontos de acesso com menor utilização de recursos que podem utilizar para obter acesso a organizações maiores”, explica a Microsoft.

Fora da Ucrânia, o risco está “quase exclusivamente ligado à espionagem cibernética”, segundo o relatório.

Os governos predominam entre as organizações mais visadas. Os ataques dirigidos aos sectores da investigação e da educação estão a aumentar. As ONG e os grupos de reflexão vêm em terceiro lugar.

Os atores por trás desses ataques também evoluíram. A Microsoft observa, portanto, que “os atores estão terceirizando” os ataques e “continuando a assumir o controle de infraestruturas de crimes cibernéticos ou outras infraestruturas governamentais”.

Em Julho, a NATO condenou “as actividades maliciosas da Rússia no domínio da segurança cibernética” num comunicado. A organização recordou os ataques de 2024 atribuídos pela Alemanha e pela República Checa à inteligência militar russa, um grupo “apoiado pelo GRU”.

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