Emmanuel Macron decidiu na segunda-feira que era “normal” a um “nível humano” receber o seu antecessor Nicolas Sarkozy antes de ser preso, ao mesmo tempo que reiterou que era também o guardião da “independência” da justiça.
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Na conferência de imprensa realizada pelos países mediterrânicos da União Europeia em Portoroz, Eslovénia, afirmou: “No meu dever, sempre fiz declarações muito claras ao público sobre a independência da autoridade judicial.
O ex-presidente Nicolas Sarkozy, que será preso na terça-feira numa prisão médica de Paris, foi recebido pelo chefe de Estado na sexta-feira, disse uma fonte da administração à AFP na segunda-feira, confirmando informações do Le Figaro.
Nicolas Sarkozy foi considerado culpado de permitir que os seus colaboradores Claude Guéant e Brice Hortefeux elaborassem um esquema para financiar a sua campanha presidencial de 2007 pela Líbia de Muammar Gaddafi durante reuniões com líderes do regime que foram condenados à prisão perpétua em França pelo ataque de 1989 ao UTA DC-10 (170 mortos). O ex-presidente, condenado a cinco anos de prisão, recorreu.
Nunca na história da República Francesa ou da União Europeia um antigo chefe de Estado cumpriu pena atrás das grades.
Pelo menos tão surpreendente quanto a sua condenação foi a sentença de morte proferida pelo tribunal. Isto é rotineiramente ordenado pelos tribunais criminais, enquanto se aguarda uma decisão de recurso.
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