Um quebequense residente em Cuba afirma que o furacão “Melissa” atingiu Cuba na quarta-feira e que, por enquanto, o que mais prejudica o vento na região de Holguin, além das enchentes, é a vegetação.
• Leia também: O furacão “Melissa” afetará o Canadá e Quebec?
• Leia também: NAS FOTOS | Furacão ‘Melissa’: veja devastação na Jamaica e inundações devastadoras em Cuba
• Leia também: Furacão Melissa atinge a costa mais forte em 90 anos
“Melissa”, que estava na categoria 5 na Jamaica, foi rebaixada para a categoria 3 antes de chegar a Cuba na quarta-feira.
“Há muitas fraturas com o impacto, principalmente a vegetação, tudo, a bananeira, a palmeira. Não há objetos soprados pelo vento. As estruturas, as casas ao redor, parecem estar em boas condições”, disse Marie-Josée Simard, uma quebequense que vive em Cuba, em entrevista a Mario Dumont na rádio e televisão QUB, que é transmitida simultaneamente pela 99.5 FM Montreal.
Ventos fortes atingindo 135 km por hora causaram cortes de energia na ilha a partir das 16h. Terça-feira. Apesar disso, o morador local estava mais estressado do que com medo.
“O vento que soprava pelas janelas era muito, muito forte e a chuva batia nas janelas, mas mesmo assim correu relativamente bem”, explica.
A nativa de Quebec, que também é guia turística, lançou uma campanha de crowdfunding para ajudar seus vizinhos e amigos depois de “Melissa”.
“Eu sabia que ficaria bem. Mas estou realmente com medo pelos meus vizinhos e amigos ao meu redor e, embora não queiramos ser políticos, concordamos que a ajuda estatal não chegará aqui imediatamente”, explica Marie-Josée Simard.
Assista a entrevista completa no vídeo acima.



