Após a votação no Senado, o presidente destacou o equilíbrio económico alcançado e qualificou a nova regulamentação como “revolucionária”, dizendo que abriria uma nova fase económica e política na Argentina.
O Aprovação no Senado argentino Lei Orçamentária de 2026 E o Lei de Inocência Fiscal Indica uma transformação na política económica. Por este motivo, após o encerramento da sessão, foi emitido um comunicado da Presidência da República e Javier Mili publicou uma mensagem celebrando as duas leis.
Clique aqui para entrar no canal WhatsApp do Diario Panorama e manter-se informado
Ressaltando o caráter inédito da votação, Xavier Milli destacou que “não há registro de orçamento com equilíbrio fiscal de um espaço não peronista com esses números” e “só o orçamento de 2017 é comparável, mas infelizmente tem déficit fiscal”.
Entre os marcos legislativos destacados, a sanção Lei de Inocência FiscalO chefe de Estado descreveu-o como “revolucionário”. De acordo com esta regra, o Presidente afirma: “Estamos protegendo para sempre as poupanças da Argentina. Nenhum governo que vier depois de nós roubará as poupanças dos bons argentinos”..
Ele também justificou a necessidade desta lei apontando: “Reparar a fraude que o governo tem feito à Argentina durante quarenta anos, devolvendo-lhes a liberdade de usar as suas poupanças e protegendo-as de uma forma que nenhum futuro político lhes possa tirar”.
O Presidente concentrou-se nos limites de controle tributário, destacando que “na Argentina podem investigá-lo como um simples sonegador por diferenças de um milhão e meio de pesos”, anunciando as novas normas: “O limite da evasão simples é elevado para cem milhões de pesos e o limite da evasão agravada é elevado para um bilhão de pesos”.
As alterações também reduziram o prazo de prescrição para a determinação fiscal da ARCA de cinco para três anos. Como explicou o Presidente, “Quem não cumprir e notificar pode resolver pagando o que deve, dando ao cidadão todo o contexto necessário para normalizar a sua situação financeira sem o problema criminal”.
Relativamente ao regime simplificado do imposto sobre o rendimento, o chefe de Estado indicou que os “cidadãos argentinos” que aderirem a este sistema estarão protegidos para sempre, explicando que este “permite-lhes normalizar a sua situação patrimonial, pagando lucros pelo seu volume de negócios e independentemente da sua diversidade patrimonial”. Afirmou ainda: “Por competência, a ARCA calcula o valor do imposto sobre o rendimento a pagar apenas sobre o que é faturado nesse exercício, independentemente de quanto tenha aumentado o património e/ou o consumo pessoal nesse período”.
O Presidente, na sua mensagem final, exortou os cidadãos a: “Gostaria de convidar todos os argentinos que fugiram da inflação, das ações ou de todas as atrocidades cometidas pela liderança política ao longo dos anos a aderirem ao novo regime de renda liberalizado e serem capazes de dispor de suas economias para sempre com segurança”. Para o poder nacional, o ciclo político e económico da Argentina entra numa nova fase. “Em 2025 quebraremos a inércia do declínio da Argentina. Em 2026 começará a reconstrução da nação argentina.”



