Neste quadro de um filme apresentado por Catharine Ellis, chamas engolfam guarda-chuvas na COP30 do Clima da ONU, na quinta-feira, em Belém, Brasil.
Catherine Ellis/AP
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BELÉM, Brasil – Um incêndio eclodiu em tendas usadas brevemente para negociações climáticas da ONU no Brasil, e as evacuações foram iniciadas na quinta-feira, antes da conferência, e autoridades disseram que 13 pessoas foram tratadas por inalação de fumaça.
As autoridades disseram que o fogo foi contido por cerca de seis minutos. Os bombeiros ordenaram a evacuação de todo o local da conferência, conhecida como COP30, e não ficou claro quando as negociações seriam retomadas.
O Ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino, disse aos repórteres no local que o incêndio começou perto do Pavilhão da China, que está entre os muitos pavilhões para eventos climáticos paralelos.
O fogo se espalhou rapidamente para cabanas próximas, disse Samuel Rubin, um dos responsáveis pela área de entretenimento e cultura. Ele disse que as peles incluíam muitas tendas africanas e uma destinada a um jovem.
O vídeo mostrou enormes chamas em um dos abrigos, protegidos por estruturas de lona ou tecido que normalmente têm três paredes e um piso.
O governador do Pará, Helder Barbalho, disse ao G1 que uma falha no gerador local ou um curto-circuito na cabine pode ter iniciado o incêndio.
Grande parte do principal local em Belém ainda estava em construção até a abertura da conferência, com vigas expostas, pisos abertos de madeira compensada e corredores de malha metálica, que não levavam a lugar nenhum fora do centro de convenções. Durante o evento pré-cimeira, perfurações e britadeiras puderam ser ouvidas enquanto os líderes mundiais proferiam discursos e os resultados do trabalho árduo dos trabalhadores, em torno de cabines inacabadas cobertas de plástico.
O chefe de segurança ordena que as pessoas deixem o local da COP30 do Clima da ONU na quinta-feira em Belém, Brasil.
Fernando Llano/AP
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Fernando Llano/AP
Gabi Andrade, delegada da COP30 sediada na cidade de Belém, disse em entrevista que vem trabalhando no credenciamento há três semanas. Na tarde de quinta-feira, ela estava livre, havia feito uma pausa para o almoço e estava explorando Cingapura quando o incêndio começou.
Ele disse que viu fumaça preta. O segurança agarrou sua mão e indicou a saída, gritando “fogo”.
Sob o choque do acontecimento, preocupado com o que isso significaria para sua reputação brasileira, ele se mostrou mais aberto às conversas. “É triste para nós”, disse ele. “Todos nós trabalhamos duro.”



