Antecipado por Manuel Adorno mudanças na operação de Deus Peito. O chefe de gabinete afirmou que admitiria “outro plano” de reuniões para reforçar a coordenação entre bibliotecários e afirmou que a sua gestão iria “empurrar” a administração libertária nos meses que antecedem as reformas que chegarão ao Congresso.
O Chefe da Casa Civil, Manuel Adorni, anunciou esta quarta-feira que vai implementar um novo formato de reuniões com ministros. Conforme referido, a medida visa melhorar a coordenação e a eficiência das equipas do Governo.
“Estamos acrescentando outro calendário de reuniões de Gabinete”, disse ele em diálogo com a Rádio Rivadavia. O responsável destacou que estas reuniões decorrerão mesmo quando o presidente Javier Milei não possa participar diretamente.
Manuel Adorni confirmou a intenção de reforçar a dinâmica de trabalho entre as diversas regiões do Executivo. “O objectivo é proporcionar uma gestão e conseguir uma melhor coordenação interministerial”, disse. Além disso, anunciou que o Governo concentrará os seus esforços nas reformas estruturais, que serão discutidas no Congresso nos próximos meses.
Uma nova abordagem à coordenação ministerial
O novo Chefe da Casa Civil explicou que esta mudança de dinâmica não implica uma ruptura com o regime anterior, mas sim uma evolução. “Queremos manter conversações para acelerar as decisões e avançar com os objectivos do Governo”, disse.
Dessa forma, Adorni busca dar continuidade aos traços gerais definidos por seu antecessor Guillermo Francos, mas de forma mais completa. A ideia principal é que os ministros possam apresentar avanços e analisar obstáculos sem depender sempre da presença presidencial.
Resposta às críticas de Maurice Macri
Durante a entrevista, Adorni também fez comentários sobre seu mandato ao ex-presidente Mauricio Macri. O líder do PRO solicitou a nomeação como chefe da Casa Civil.
“Foi injusto com o presidente que me elegeu”, respondeu Adorni. Ele também lembrou que Macri “sempre se sentiu lisonjeado” quando era chefe de comunicações.
Por último, o responsável referiu-se às alterações pendentes nos Ministros da Defesa e Segurança, após a saída de Louis Peter e em Patrícia Bullrich. Segundo ele, os novos desenhos serão definidos “por volta do dia 10 de dezembro”.



