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Neuroarquitetura: a casa invisível dos impulsos para nossas emoções

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A luz, as cores e os sons influenciam diretamente a forma como nos sentimos em casa. Aprenda como usar esses elementos para melhorar sua saúde diária.

nosso lar Muito mais que quatro paredes, porque o espaço acolhe-nos e protege-nos. A arquitetura pode mudar nossos hábitos, gerando diversos sentimentos que podem variar da calma à tensão.

Atualmente é isso que se sabe neuroarquitetura que, longe de estar relacionado com o próprio património, a ciência tem demonstrado que o seu ambiente construído, cores, luz, formas, sons e texturas – podem influenciar profundamente o bem-estar emocional, mental e físico. Compreender como funciona esta arquitetura e pensá-la com intenção permite-nos criar ambientes que nos cuidam e nos transformam.

No estudo da cor e das emoções, Roger Küller, psicólogo sueco e autor de investigação em psicologia ambiental, Byron Mikellides, arquitecto e académico reconhecido pelo seu trabalho sobre a emoção da arquitectura e a percepção do espaço, e Jan Janssens, investigador europeu, especializado em percepção e design visual, analisaram os efeitos psicológicos e fisiológicos gerados pela cor dos interiores. espaços Por exemplo de cores Parece ótimo para exacerbar o estresse e pode fazer com que nossos hóspedes introvertidos se sintam extremamente constrangidos diante de tamanha profusão de cores.

Outro estudo, conduzido por investigadores americanos, incluindo Charles A. Czeisler e Steven H. Strogatz, revela que a luz pode restaurar o ritmo circadiano humano, independentemente da situação. eles acordam do sono. Além disso, o Instituto Holandês de Neurociências demonstrou que o aumento da iluminação em centros geriátricos pode reduzir o declínio cognitivo e funcional em pessoas idosas, bem como prevenir a depressão.

Mas não é apenas uma questão leve, porque o Departamento de Psicologia da Universidade de Estocolmo descobriu que a exposição a sons naturais ou a ruídos ambientais favorece a recuperação do sono. estresse. Por isso, ter um jardim japonês, ou uma pequena fonte no terraço, serve como um pequeno antídoto para a loucura diária.

A ideia é viver em lugares que nos façam sentir bem e a neuroarquitetura combina a arquitetura com a neurociência para estudar como os espaços afetam o cérebropaixões e comportamentos, que portanto não se trata apenas de projetar lugares bonitos, mas de criar ambientes que cuidem das pessoas, da calma, promovam a conexão, reduzam o estresse e acompanhem o processo de cura, aprendizagem ou criação.

Cada detalhe conta, a luz natural que entra pela janela, os tons que vestem as paredes, a qualidade do ar que respiramos, a forma como os espaços estão distribuídos, ou como a natureza se integra neles, quando tudo está relacionado com o nosso. sistema nervosorespostas ativas que podem gerar bem-estar ou desequilíbrio.

A carpinteira espanhola e especialista em neurociências Maria Gil destaca: “Projetamos espaços que aproveitam a biologia humana para viver de forma mais saudável, mais conectada e mais feliz”. Seu trabalho é inspirado na Teoria Polivagal de Stephen Porges, que explica como nosso sistema nervoso avalia constantemente se um em volta seguro ou ameaçado

Planejamento de movimento e espaços seguros sensualmente Não é um luxo, é uma necessidade humana básica, afirma Gil, e a sua visão assenta numa premissa simples, ou seja, quanto mais natural o ambiente, mais seguro o nosso corpo se sente.

Portanto, em sua neuroarquitetura ele apresenta dois princípios fundamentais;

  1. Conexão com a naturezaseja simulado, dos ritmos do corpo, do sol, de sons deliciosos e texturas orgânicas.
  2. Personalização do movimento do espaçointegrando memórias, valores e símbolos que sejam significativos para quem a habita. Porque o espaço que reflete abraça.

Você melhora aplicando esses princípios como é a vidaporque diminui as doenças, aumenta a fertilidade, conforta o condenado e diminui o sofrimento emocional. A neuroarquitetura, bem aplicada, nos ajuda a criar espaços que nos fazem sentir melhor.

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